Oposição chumba Orçamento da Freguesia para 2023

Oposição chumba Orçamento da Freguesia para 2023

O Orçamento da Freguesia de Amora, onde se espelhava o Plano de Investimento e Ações para o ano de 2023, foi “irresponsavelmente chumbado pela Oposição que parece mais focada na agenda política e interesses do que naquilo que é a realidade do território, as necessidades da população e as competências de uma junta de freguesia”.

Na Assembleia de Freguesia de Amora que se realizou na noite de 28 de Dezembro, o “presente” de Boas Festas da Oposição para a População e Associações para o ano de 2023 foi o veto ao Orçamento da autarquia.

“A oposição está a fazer aquele que é o seu trabalho, opor-se”, reconhece Manuel Araújo, “mas está a fazê-lo com justificativas que demonstram uma postura pouco construtiva, realística ou sequer conhecedora daquilo que são: o trabalho de um Executivo; os timmings associados aos processos de execução de algumas das ações que têm vindo a ser espelhadas no Orçamento do presente Executivo; as competências de uma junta de freguesia ou o real valor inerentes a algumas das propostas que dão como plataforma de viabilidade de um documento onde o esforço financeiro é levado ao extremo e tendo em conta a realidade das necessidades da população que nos elegeu”, justifica o presidente da Junta de Freguesia de Amora.

O Orçamento deste ano contempla uma verba de pouco mais que 1milhão e 450 mil euros. “É um Orçamento ainda parco para as extremas carências de uma freguesia com a dimensão de Amora – mas isso é algo que tem mais a ver com o que é a Lei as Finanças Locais e a forma como é fraccionada pelas autarquias”, explica o autarca. Manuel Araújo lembra ainda que “essa vontade e essas exigências têm sido sido efectuadas nos locais de direito e têm encontrado eco nos organismos competentes, como a ANAFFRE, que tem sido um palco das vozes das autarquias que reivindicam junto do Poder Central uma distribuição mais equitativa e coadunante com as dimensões e necessidades de cada território”.

Perante as justificações apresentadas por cada partido para bloquearem o documento, Manuel Araújo relembra e explica que: “daquelas que foram propostas ao abrigo do Estatuto de Oposição e que foram dadas a conhecer de forma detalhada no documento, as que puderam ser incluídas e que se incorporavam naquilo que são as competências e capacidade financeira que o orçamento permitia, foram devida e respeitosamente aceites; as restantes e pelas quais os partidos da oposição se centram como justificativa para assumirem uma posição não construtiva, não são clara e legalmente da nossa competência e os partidos sabem-no bem!”.

Com o veto ao documento por parte dos partidos da oposição (PS, PSD, Chega e BE que se absteve), “vamos ter um trabalho ainda mais árduo para assegurar as necessidades básicas (que se prendem sobretudo com a intervenção no que é a degradação quotidiana de pavimentos e a necessidade de intervenção de fundo em alguns espaços e que se vão continuar a figurar na lista de prioridades) e implementar alguns dos projetos em agenda para fazer da Amora uma freguesia para ser bem vivida, mas não será isso que nos impedirá de continuarmos a trabalhar tendo sempre e só um foco: o bem da população e associações”, reforça Manuel Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Amora.

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