A Câmara Municipal do Seixal repudia veementemente a decisão do Governo de vender a participação do Estado na Empresa Geral de Fomento (EGF) ao Consórcio SUMA, liderado pela Mota-Engil e, desta forma, privatizar a Amarsul.
«Ao fazê-lo, o Governo trai a confiança dos municípios, os quais só aceitaram integrar a Amarsul no pressuposto de que, no mínimo, 51 por por cento do seu capital social apenas poderia ser detido por entidades públicas», salienta a autarquia em comunicado, onde se refere que o Executivo PSD/CDS, «obstinado na sua saga privatizadora, e sem qualquer fundamento credível, conduziu todo o processo de privatização da EGF contra a vontade generalizada dos municípios portugueses, consubstanciada, entre outras, nas reiteradas posições de rejeição da privatização assumidas pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, e unanimemente manifestada pelos municípios acionistas da Amarsul».
Entretanto, as acções judiciais colocadas pelos municípios continuam por decidir. No caso da Câmara Municipal do Seixal, a autarquia está convicta de que, «mais cedo do que tarde, as ações judiciais que intentámos confirmarão a nossa razão na defesa dos direitos das nossas populações e do serviço público».