21.º Aniversário da Cidade de Amora

No dia 20 de maio, o Centro Cultural e Desportivo (CCD) das Paivas acolheu a sessão solene do 21.º aniversário da Cidade de Amora. O momento contou com as intervenções de Manuel Araújo e de Pedro Mogárrio, presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia de Amora, respetivamente, bem como de Américo Costa, da Assembleia Municipal do Seixal, e de Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal.

Manuel Araújo salientou que «mais do que comemorar os 21 anos da elevação de Amora a Cidade», aquela sessão foi uma homenagem «a uma Freguesia com uma longa história», mas também a «todas as gentes e a todos os agentes que contribuíram para aquilo que é hoje a Cidade de Amora».

«Foi a partir dos anos 60 [do século passado] que se deu a explosão demográfica de Amora e do município», relembrou, valorizando o que se conquistou com o 25 de Abril de 1974.

«Aqui, onde nos encontramos, nas Paivas, existia já um grande aglomerado de construções, mas sem condições nenhumas. As ruas, por exemplo, eram de terra batida», referiu, lembrando que nas primeiras Comissões de Moradores as principais reivindicações eram «um abrigo na paragem na Estrada Nacional, um parque infantil, um táxi, uma farmácia». «Reivindicações tão simples que atestam bem as dificuldades que existiam e a falta de equipamentos», acrescentou, frisando que só depois da Revolução dos Cravos é que tudo foi feito, numa parceria entre os órgãos autárquicos – juntas de freguesia e Câmara Municipal – e as populações.

Recursos diminutos

Exemplo desse trabalho foi a primeira escola primária das Paivas, mais tarde substituída pela EB1 da Quinta das Sementes, e as instalações do CCD das Paivas.

«Quando o Poder Local Democrático e o movimento associativo se juntam fazem coisas extraordinárias», destacou Manuel Araújo, alertando, no entanto, para «os tempos que hoje vivemos», sendo este o momento para «voltar a esse espírito que existiu naquele período revolucionário», em que «as pessoas juntavam-se em torno de objetivos concretos». «Os recursos das autarquias são cada vez menos. No entanto, as solicitações, os pedidos de auxílio, são cada vez mais. Começamos a ter dificuldades em responder às necessidades e às carências», denunciou o presidente da Junta de Freguesia de Amora, deixando um apelo às instituições, no sentido da necessidade de se unirem para que «a situação se possa alternar».

Quase a terminar, Manuel Araújo deixou uma palavra de agradecimento aos trabalhadores da Junta de Freguesia de Amora e das autarquias que, «apesar dos ataques violentos aos seus direitos, têm mantido uma postura de sacrifício, para dar resposta às muitas solicitações e competências».

Austeridade não é solução

O momento contou ainda com a intervenção de Pedro Mogárrio e de Arménio Costa, que também condenaram as dificuldades que o Poder Local Democrático atravessa, e de Joaquim Santos, que centrou as suas palavras nos problemas com a Saúde, «uma questão determinante para as populações do nosso concelho», quando existem «mais de 30 mil pessoas sem médico de família» e «cuidados de saúde insuficientes». «Não é a austeridade que nos vai resolver os nossos problemas. O que precisamos é de mais investimento», defendeu, reclamando a abertura «em pleno» do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Amora, bem como a reabertura dos SAP do Seixal e de Corroios, a construção do centro de saúde dos Foros de Amora e do Hospital do Seixal.

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