A Assembleia de Freguesia de Amora aprovou por unanimidade, no dia 25 de Fevereiro, uma moção para «defender um transporte público rodoviário de qualidade para a Freguesia de Amora». Em causa, segundo o documento, está o facto de a empresa Transportes Sul do Tejo (TST), concessionária e única empresa que presta serviços rodoviários urbanos na Freguesia, ter procedido, no início do mês de fevereiro, «a mais uma alteração de horários e de carreiras na Península de Setúbal», o que tem «afetado a nossa população, privando-a do acesso ao transporte público com qualidade».
Neste momento, na Freguesia de Amora, foram alteradas 11 carreiras, a 112 (Estação de Foros de Amora – Aldeia de Paio Pires), a 116 (Fonte da Telha – Paio Pires), a 137 (Redondos Seixal), a 169 (Lisboa – Santa Marta do Pinhal), a 195 (Pinhal do Conde da Cunha – Seixal), a 198 (Paio Pires – Torre de Caparica), a 254 (Cacilhas – Quinta do Conde), a 302 (Baixa da Banheira – Estação do Fogueteiro), a 583 (Cacilhas – Setúbal; via rápida), a 755 (Lisboa – Setúbal; via Laranjeiro) e a 783 (Cacilhas – Setúbal).
Nestes há trajetos que são efetuados apenas três vezes por dia e outros que têm intervalos entre carreiras de 30 a uma hora e meia.
Estas alterações, destaca o texto da moção, têm «um forte impacto na redução da qualidade do serviço prestado por esta empresa (TST), afastando cada vez mais os cidadãos do uso do transporte público», revelam «um claro desrespeito pelos direitos e legítimos interesses das populações, deixando os cidadãos mais isolados, em plena Área Metropolitana de Lisboa» e obrigam «as pessoas a utilizar o transporte particular, com as naturais consequências financeiras e ambientais».
