A população do Seixal esteve no dia 6 de janeiro no Ministério da Saúde para cantar as janeiras ao ministro Paulo Macedo, com rimas alusivas à necessidade urgente de construção de uma unidade hospitalar no concelho. Apesar de não terem sido recebidos pelo membro do Governo, os participantes fizeram questão de entregar as centenas de mensagens que lhe escreveram na iniciativa Natal do Hospital no Seixal, uma vez que foi convidado para estar presente, mas não compareceu.
Os autarcas do Seixal, Almada e Sesimbra aguardam agora agendamento de uma reunião, solicitada a 19 de dezembro, para voltar a exigir a urgente construção deste equipamento que tanta falta faz às populações da Margem Sul. No local, em declarações aos jornalistas, Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, recordou que em 2006 o governo da altura chegou a considerar prioritário a construção de um novo hospital no Seixal, para servir cerca de 500 mil pessoas. «É para nós incompreensível que com um acordo estratégico assinado em 2009, que dizia que o hospital estaria construído em 2012, chegar a 2014 e nem o processo de adjudicação temos concretizado», salientou, frisando que a situação económica do País não pode justificar o recuo de avançar com a obra. «Não se trata de qualquer capricho. Trata-se efetivamente de ter um hospital Garcia da Orta que estava dimensionado para 150 mil habitantes e hoje serve mais de 500 mil», argumentou.
