Filipe Alexandre da Silva Marques nasceu 9 de julho de 1998 e é natural de Amora.
Desde a nascença que tem “pé-cavo” e ao longo dos anos tem-se acentuado uma limitação da amplitude articular do tornozelo, provocando perda de força muscular, uma escoliose bastante acentuada.
Em 2009 é convidado pelo professor de natação para experimentar o Triatlo, nesse mesmo ano integra a equipa da Associação Naval Amorense com 11 anos.
Em fevereiro de 2010 faz a sua 1ª prova e apesar de ser portador de “pé-cavo”, essa condição nunca o impossibilitou de treinar e de competir nas provas do campeonato nacional de triatlo, tendo inclusive, alcançado alguns pódios.
Em janeiro de 2018 a Federação de Triatlo de Portugal convida o Filipe para integrar o Paratriatlo, com vista à participação no projeto Paralímpico de Tóquio 2020.
Em julho participa na sua 1ª prova Internacional de Paratriatlo (na categoria PTS5) e classifica-se na 7ª posição.
A 31 de julho é oficialmente divulgada a integração do Filipe Marques e do seu treinador Pedro Freire no projeto Olímpico Tóquio 2020, pela Federação de Triatlo de Portugal. A 17 de outubro é oficialmente integrado no Comité Paralímpico de Portugal, preparação paralímpica Tóquio, através do Projeto de Esperanças e Talentos Paralímpicos.
A 28 de outubro participou na 2ª prova internacional no Campeonato do Mundo de Paratriatlo na Madeira – Funchal com o fantástico 5º lugar.
O Flipe é o 1º português a integrar o projeto Paralímpico Tóquio 2020.
A Junta de Freguesia de Amora homenageou este atleta, numa sessão solene com entrega de troféu de mérito desportivo a 1 de março, no Auditório da Junta.