Não se pode falar de Cabo Verde sem falar de música. Mas também não se pode falar de música cabo-verdiana sem mencionar Maria Alice. Com uma voz cristalina e uma presença cativante, Maria Alice encarna a genuinidade, a tradição da música do arquipélago atlântico. Cabo Verde é ritmo, alma e sensualidade; é dança, canto e doçura. Assim é Maria Alice, que está de regresso aos palcos para cativar com o poder fascinante da sua voz aparentemente frágil.
Nascida em Cabo Verde, Maria Alice instala-se em Lisboa em 1981, mas só em 1994 edita o seu primeiro disco, Ilha d’Sal, entrando em definitivo no circuito da World Music. Depressa grava D’Zemcontre (1996), no qual conta com a prestação de alguns dos melhores músicos de Cabo Verde, como Armando Tito, Vaiss, Dalú, Manuel Paris e Toy Vieira.
Passo a passo, entre saídas assíduas para concertos em festivais internacionais e salas de espetáculos um pouco por todo o mundo, Maria Alice vai aprimorando o seu estilo muito próprio e edita em 2002 Lágrima e Súplica, com produção musical de Humberto Ramos, músico que desde então assume esse papel em todos os disco e espetáculos da cantora.
Tocatina, de 2008, é dedicado à morna e nele Maria Alice recria o ambiente das tocatinas dos anos 60/70, recorrendo a uma formação com guitarras, cavaquinhos e violino.
Para além das apresentações em nome próprio, a cantora realizou tournées de espetáculos conjuntos: “Cesária Évora and Friends” (que originou um CD gravado ao vivo em Paris), “Women of Cape Verde” (com Nancy Vieira e Lura) e “Fado Morna” (com Hélder Moutinho).
Dia 14 a artista sobe ao palco das Festas Populares ma zona ribeirinha e apresenta-se perante o público da Cidade de Amora.