A Freguesia de Amora homenageia as vítimas da grande explosão da “Fábrica da Pólvora”, SPEL, no dia dos finados com placa no cemitério com o nome das vítimas, Padre Pedro, pároco de Amora, deu a sua bênção.
Citação do livro “Amora Memórias e Vivências D’Outrora” pág 165, sobre a grande explosão. “ Eram treze horas e quarenta e cinco minutos do dia 24 de Novembro de 1948. Amora toda estremeceu!
Um estrondo estonteou não só os amorenses como também as terras vizinhas. Gritos, desmaios, choros e prantos já andam por toda a parte.
Que seria? Uma horrível explosão na fábrica da pólvora!!! Os sinos dobram aflitivamente, as sereias lançam os seus gritos dolorosos e arrepiantes, as fábricas param e num movimento quase irreflectido, almas corajosas largam o seu serviço e correm em socorro dos infelizes operários da pólvora (…) Mortos contam-se vinte e sete. A terra está de luto, lenços pretos pelas cabeças das mulheres, filhas e mães.
Na amora, agora tudo é preto, tudo é escuro, como o fumo produzido pela explosão, que matara tanta gente honrada”.