Começaram no dia 13 de agosto as Festas Populares Cidade de Amora, o evento mais aguardado na Freguesia. A primeira noite - que «abriu as portas» da diversão, do convívio e da alegria - ficou marcada, ao cair do dia, com um desfile motard que atravessou, sobre o olhar atento de várias centenas de pessoas, que já ali se encontravam, a Avenida Silva Gomes. Todos eles escutaram as intervenções de Manuel Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Amora, e de Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, que «cortaram a fita» da abertura das Festas e saudaram os seus visitantes.
À medida que os minutos avançavam, muitos outros, de todos os lados, chegavam e preenchiam o espaço, tornando-o, ainda mais, um «quadro» de beleza inigualável, sob um fundo, a Zona Ribeirinha, que cada vez atrai mais espetadores. Todos eles, num frenesim de sons e cores, viram chegar uma «arruada» proporcionada pela Escola de Música CCR Alto do Moinho, que apresentou um verdadeiro show de talento.
Ao Coreto subiram depois os eleitos nos diversos órgãos autárquicos do concelho, nomeadamente do Executivo da Junta da Freguesia de Amora (JFA) e da Câmara Municipal do Seixal (CMS).
A primeira intervenção coube a Manuel Araújo, que dirigiu uma primeira palavra à população e, de seguida, agradeceu a presença dos autarcas ali presentes, de Corroios, de Fernão Ferro e da União de Freguesias de Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, dos dirigentes do movimento associativo, dos empresários e dos representantes dos feirantes.
«Todos eles fazem com que as Festas de Amora sejam uma grande iniciativa», valorizou, não esquecendo a administração do E.leclerc e os herdeiros de Jaime Duarte, que cederam espaço privada para o momento, a Sociedade Filarmónica Operária Amorense (SFOA) e o Clube Recreativo da Cruz de Pau, parceiros na Marcha de Amora e na cedência de equipamentos, e a Associação Naval Amorense, que vai organizar, no sábado, uma tarde de actividades náuticas, com Barcos Dragão. Por último destacou o trabalho desenvolvido pelos funcionários da JFA e da CMS, «sem os quais não seria possível realizar estas Festas».
Investimentos necessários
Por seu lado, Joaquim Santos deu a conhecer que a JFA procedeu recentemente à colocação de vários equipamentos desportivos ao longo da Marginal. «Falta, agora, nesta primeira fase, construir uma ponte em Madeira, a ser colocada ao lado da Ponte da Fraternidade, que está adjudicada há mais de um ano e que aguarda licenciamento por parte do Ministério do Ambiente», informou, salientando a importância de se ter «uma ligação qualificada entre a Marginal de Arrentela com a de Amora».
O presidente da CMS falou ainda de um outro investimento, muito importante: o Hospital no Seixal. «Esta é uma reivindicação que há muitos anos vimos prosseguindo. Já tivemos um acordo assinado com o governo em 2009, que dizia que o Hospital estaria construído em 2012. Passaram dois anos e esse projeto ainda não saiu do papel», criticou, explicando que a unidade hospitalar tem um investimento de 68 milhões de euros, um número que se dilui nos fundos comunitários (cerca de 25 mil milhões). Neste sentido, Joaquim Santos apelou à assinatura de um abaixo-assinado, no stand da CMS nas Festas Populares, que será entregue mais tarde na Assembleia da República.