As chamadas “hortas urbanas” já conheciam, na zona da Quinta da Princesa, freguesia de Amora, uma forma espontânea de serem exploradas. Agora, a Câmara Municipal do Seixal assumiu os espaços, onde as mesmas surgiram, como áreas de espaço agrícola.
São usadas para a prática da chamada agricultura de subsistência, as pequenas hortas que se espalham no descampado que marca a fronteira do bairro da Quinta da Princesa. Ocupadas de forma espontânea por quem ali mora, os talhões agrícolas foram agora assumidos como espaço de horta urbana e serão intervindos pela Câmara Municipal do Seixal.
O novo espaço agrícola da Quinta da Princesa vai ser dividido em talhões para diferentes culturas e ser dotado de espaços para arrumos, acesso a água para rega, espaços de convívio e estadia, circuitos pedonais e um anfiteatro ao ar livre para atividades e formações.
O projeto pretende que o terreno em causa possa ser o garante de um espaço sustentável e com reduzidos custos de manutenção, marcando a coexistência entre a realidade urbana e a rural, assim como permitir que seja utilizado para atividades inclusivas que potenciem a socialização entre os moradores e destes com residentes de áreas limítrofes.
As hortas urbanas acabam por ser espaços de apoio a uma economia familiar fragilizada, onde há algum garante da subsistência de quem as cultiva, além de ser um espaço usado pelos mais idosos (sobretudo) para manter a relação com a terra.