Na Freguesia de Amora, a adesão às eleições para a formação de novo Governo atingiu os 56,35%. Apesar disso, a abstenção continua a registar valores demasiado elevados para o que se deseja ser o exercício deste dever democrático, rondando os 43,65% - equiparando-se aos valores nacionais que rondaram os 42%. Dos votantes amorenses, 48,46% deram a vitória ao PS.
A noite de 30 de Janeiro deu a vitória, por maioria absoluta, ao PS; Chega confirmou-se como terceira força política nacional e o CDS (partido fundador da democracia) perdeu presença no Parlamento.
Perante estes resultados nacionais, olhamos para a Freguesia de Amora e percebemos que refletiu as tendências nacionais de votos. Também na freguesia, o PS angariou a maior parte das intenções de voto ( 48,46%); seguindo-se-lhe o PSD com 15,01%. Os votantes, contrariaram, no entanto, o que aconteceu nas últimas eleições presidenciais e autárquicas, onde o Chega foi a terceira força política mais votada na Freguesia de Amora, Concelho do Seixal e a nível nacional. Nas Legislativas 2022, a CDU ficou na terceira posição com 9,86% dos votos, seguida pelo Chega (9,37%) e BE (5,16%).
Voto em Segurança
As 49 mesas da Freguesia de Amora tinham recebido até às 11h00 do dia 30 de Janeiro, cerca de 18% dos votantes. Tendo a afluência chegado aos 54% às 18h00 – uma hora antes do fecho das urnas.
Perante as diretrizes governamentais, que levantavam o dever de isolamento a quem quisesse votar e estivesse em casa devido a teste positivo à Covid 19, houve necessidade de reforçar os dispositivos de segurança e protecção pessoal para evitar contágios. Luvas, máscaras, viseiras e batas foram disponibilizadas aos delegados das mesas para que pudessem exercer a sua missão de recolha e inspeção de votos, além de terem sido convocados a poderem receber a dose de reforço da vacina nas duas semanas anteriores às eleições.
Junto da população, o sentimento era de alguma tranquilidade apesar do momento de eleições ser vivido perante o crescente de infetados pelo novo coronavírus. Recorde-se que este é já o terceiro acto eleitorial em Portugal, desde que o mundo se teve de readaptar a esta nova realidade. Maioria dos votantes, optaram por ir exercer o seu dever cívico nas primeiras horas da manhã e, sobretudo, mais perto da hora de almoço, por ser um hábito e por considerarem que encontrariam menos afluência. Ainda assim, houve algumas excepções que deixaram para a última da hora a colocação do seu voto na urna, justificando-se por indisponibilidade laboral ou por serem alguns dos casos previsto de quebra de isolamento.