O Grupo Coral Operário Alentejano do Centro Cultural e Desportivo das Paivas completou 46 primaveras a manter o Alentejo e a sua cultura presentes em terras amorenses.
As migrações internas trouxeram para a Freguesia de Amora uma grande percentagem de população oriunda do Alentejo mais profundo que, com ela e por forma a apaziguar a saudade e manter vivas as suas raízes, se juntaram. O exponente máximo da sua vivência traduziu-se na música, sobretudo no cante alentejano que, desde 1975, tem sido evocado pelo Grupo Coral afeto à coletividade sediada nas Paivas.
Após um interregno de quase dois anos nas suas atuações, o Grupo Coral voltou a fazer vibrar o tom polifónico e monótono das suas vozes, embalando os presentes de regresso às lembranças dos dias de lavoura nas planícies alentejanas.
“É bom vermos este regresso progressivo da Cultura ao contacto com o púbico, dentro de um quadro de contenção ainda necessário devido à pandemia; sendo importantes estes recomeços, embora tímidos, para mostrar que, embora a muito custo, as coletividades de nossa Freguesia e os grupos que as compõem ainda estão ativos”, referiu Helena Quinta, vogal da Cultura da Junta de Freguesia de Amora que marcou, ao lado de Nelson Ramos, marcaram presença no evento de celebração em representação do Presidente da autarquia.
O espetáculo que celebrou o aniversário do Grupo Coral, decorreu na noite de 20 de Novembro, no palco do Centro Cultural e Desportivo das Paivas.
